quarta-feira, 18 de abril de 2012

O Bolo Provocador


"Liljeroth participava de um evento no Museu de Arte Moderna de Estocolmo quando foi convidada a cortar o bolo, que tinha o formato de uma mulher africana nua. O próprio artista e cozinheiro que produziu o doce pintou a face para se incorporar ao bolo. A massa do bolo era de cor vermelha, lembrando a tonalidade da carne humana.Makode Linde (que é negro e é a “cabeça” do doce) grita quando pedaços são cortados."
Vamos refletir. Se fosse um artista branco com sua obra branca (que simularia o corpo de um homem  e o mesmo teria os pedaços da "genitália" cortados e oferecidos para deleite de várias pessoas, entre elas, mulheres sorridentes e afoitas e se eu estivesse presente também queria um pedaço) e uma ministra negra, teria a mesma controvérsia? A negra seria acusada de “racismo”? Haverá protestos machistas? Acho que não, hein?
Makode Linde disse que sua obra, feita para dar destaque à questão da mutilação genital em tribos africanas, foi mal interpretada. Gente, gente. Calma com todo este barulho por nada. Artistas são doidos. Eles possuem uma visão diferenciada, então não se pode levar a ferro e fogo o que fazem.  A ministra só foi cortar o bolo e entrou na onda do artista e agora está sendo acusada de "racista" pra baixo e  pressionada a renunciar. Já estão chamando o tal bolo de “bolo racista” (como se houvesse racismo, oh povo ignorante). 

3 comentários:

  1. Achei interessante, acho legal mostrar e levantar questões de maneiras menos obvias.

    beijos.

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  2. É mas eu acho que faz parte da farsa dela, de se fazer de boa moça, com esmalte clarinho, delicadinho.

    Beijos.

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    1. Ah, bem pensado. Tem a coisa da farsa. Não tinha me focado nisso. Hum, "boa moça", pois sim! rs

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