Mas vejamos...Algumas blogueiras precisam ter noção de que nem todas as mulheres brasileiras possuem dinheiro para comprar bolsas e produtos de beleza caros, por exemplo. É claro que o nosso Brasil deu uma melhorada, que as pessoas hoje em dia podem comprar mais e que a vida não é mais aquela, do aperto, porém ainda assim não são todas que podem sair por ai gastando como algumas garotas gastam (e fico contente por elas, afinal existe quem só seja feliz nestes momentos). Eu gosto de ver o que as meninas compram e como elas usam. Admiro quem sabe o que comprar, o que usar e o que vestir. Considero isso um dom. Gosto da sofisticação, da elegância, do luxo, etc mas tenho os pés no chão. A gente também vive de sonhos e é para isso que blogs bem-feitos - criados por pessoas viajadas, antenadas, prósperas, saudáveis, de bem com a vida - servem. A vida da maioria da população é difícil (a minha no meio), é problemática e então quando vejo um blog assim fico satisfeita por terem feito e por compartilharem algo que está fora, ainda, do nossa realidade. E temos, vale lembrar, todas aquelas informações ao nosso dispor.
(acabo de pensar que as aparências enganam e que pouco sabemos da vida dessas pessoas. o que quero dizer é que sabemos o superficial e que elas devem ter problemas, tristezas e frustrações)
"Posso compartilhar as dores das pessoas, mas não os seus prazeres. Existe algo curiosamente aborrecedor na felicidade alheia."
-- Aldous Huxley
Prefiro evitar pensar assim (não quer dizer que sempre consiga).
Li comentários num certo blog e ai me dei conta que pessoas (não sei quantas) chamam de “creuza” ou “creyça” quem não tem dinheiro para comprar uma bolsa cara, ou seja, de marca famosa. Tantas palavras vieram à mente neste momento de descoberta e também um asco total dessa humanidade rastejante. Mas é nestes momentos de repúdio que sinto orgulho imenso de mim. Ainda bem que não sou assim e ainda bem que não tenho amigos assim. Uma sociedade em que o importante é ter e não ser (e não me refiro, claro, a “ser famoso” ou “ser celebridade”) é uma sociedade doente. E são umas pessoas ocas e sem utilidade alguma. Para que servem, afinal? Se eu for pensar sobre o assunto não será difícil descobrir por que são como são e por que permanecem no mesmo degrau. Tem explicação para tudo, enfim. Dá pena, mas o que se pode fazer, não é? Eu tenho lutado todo dia contra os meus preconceitos porque eu também sou preconceituosa, mas ao menos sei o que deve ser mudado e tento mudar. Quando vejo pessoas "endeusando" outras porque fulana (ou fulano) é rica(o) e famosa(o) sinto que, talvez, exista um motivo para a existência desses tipos. Só não sei qual é. Quem sabe um dia eu descubra, rs
Mudando de assunto...
Estou surpresa porque soube que Walter Salles dirigiu uma adaptação para o cinema da história de Jack Kerouac (na verdade é mais a história de Dean). Um dos meus livros favoritos: “Pé na Estrada” (On The Road). E para meu desgosto a songa-monga Kristen Stewart estará nele.
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