domingo, 21 de abril de 2013

Devaneios de uma sonhadora petulante


Ei! Não espere sempre um fluxo constante de atualizações, pois talvez seja impossível me comprometer. Este blog/diário não perderá sua forma até porque nunca teve uma definida e por tal motivo eu o chamei de “diversa”. Eu posso postar sobre diversos assuntos. Tenho essa vontade de perambular por bazares a fim de xeretar e encontrar itens para minha futura casa. Também fico a pensar no que irei fazer para transformar o meu pequeno quarto antigo sem graça em algo atraente. Preciso de espaço para livros, revistas, produtos de beleza e tralhas substituíveis. Queria "salvar" cadeiras abandonadas e outros móveis e objetos. Aprender a restaurar. Queria ter liberdade para ousar e experimentar, mas é "um luxo" que ainda não possuo. A rainha louca não sabe o que significa a palavra "decoração" e insiste em continuar na mesmice. Ela não conseguiu nem ser boa naquilo que se propôs fazer e diz gostar, ou seja, ser dona de casa. E não dá para discutir com uma simplória de mais de 60 anos que acredita estar sempre certa. A casa continua sendo "o reino dela" e não posso fazer muitas mudanças. Se ela resolver, numa dessas doideiras, pintar a sala de verde limão não posso impedir. Vou me limitar a revirar os olhos e reclamar. Está cada vez mais urgente a vontade de ter uma câmera digital. Talvez seja uma Sony. Vale lembrar que não entendo absolutamente nada de fotografia, mas eu quero registrar momentos, coisas, locais, pessoas, animais... Não sei se aquele hotel (ou seria pousada?) na Pajuçara ainda está lá do jeito que lembro dele, aquele com cara de anos 50 que até parece que parou no tempo. Queria tirar uma foto dele. Sinto que preciso de uma casa com varanda e quintal. Preciso de um banco de madeira e jardim. Queria sentir e brincar com a terra. Semear, regar, colher. Tenho olhado “inspirações para interiores” em busca daquela que me fará feliz e que poderá ser "ela'. Já postei como me encanta a madeira no chão pintada de branco, a base branca e a decoração colorida. A sensação de paz, de aconchego, de lar. Poder fazer o que eu quiser. Será que ele iria gostar de uma  mesa antiga, descascada, do tipo bucólico e cadeiras idem? Será que ficaria incomodado com  o branco encardido e gasto? Será que gostaria de "ares provençais"? Será que ele gostaria de misturar peças novas com customizadas? Gostará de ir em brechós comigo? Conseguirei ter ao menos 80% do que imagino? Eu sou como um passarinho que passou boa parte da vida dentro da gaiola. E quando a gaiola for aberta? Será que ficarei com medo de sair  ou voarei para longe sem medo? Perguntas sem resposta para um domingo ensolarado.

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